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04 mar 2009

A EMBRAER E OS IMPOSTOS


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EMBRAER
Nesta semana o presidente Lula, usando a sua frenética verborragia, disse, alto e bom som, que estranha o fato de que só empresas estrangeiras compram aviões da Embraer. E arrematou: se as empresas aéreas nacionais fizessem o mesmo as demissões poderiam ser evitadas. Maravilha, não?
NOVIDADE
A primeira reação que a imprensa aberta teve, mesmo diante do impropério, foi endossar a declaração de Lula. Boa parte da nossa sociedade, que repete tudo o que a imprensa diz, ficou perplexa e maravilhada com a novidade informada por Lula.
ISENÇÃO DE IMPOSTOS
Pois, a bem da verdade é preciso dizer e repetir, à exaustão, que a forte razão que impede negócios internos com a Embraer é a carga tributária.Os estrangeiros compram os aviões com isenção de impostos, enquanto as empresas brasileiras são taxadas com uma carga tributária impressionante.
PALIATIVO
Lula deveria ser advertido do problema antes de dizer as bobagens que alegrou muita gente despreparada. Dar subsídio à Embraer, como Lula e os sindicatos querem é paliativo. Redução definitiva da carga tributária é para sempre. É o que anima o mercado.
BRASIL AFETADO
A cada dia que passa fica mais complicada a afirmação de que o Brasil não será muito afetado pela crise global. O desfile diário dos números da atividade industrial de todo o país, com piora constante, é uma pista de como estamos nos preparando para este campeonato mundial de perdas globais.
POVO INFLUENCIADO
O povo brasileiro, por enorme influência dos sindicatos e da imprensa, principalmente, só reclama da onda de desempregos. Com baixo nível de raciocínio não entende que a maior razão das dispensas reside na nossa falta de competitividade e na adoração que temos por pagar altos impostos. Em suma: somos um país de masoquistas.
VOCAÇÃO PARA SER POBRE
Sei que não tenho poder algum para decidir. Mas tenho todo o direito de advertir. Da forma como estamos tratando a crise, sem reformas adequadas, alta burocracia e invejável corrupção, não demora muito para entrarmos, de cabeça, na disputa do título das Nações em recessão. Espero que o alerta feito pelo diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn fique registrado. Para ele os países pobres poderão passar por uma calamidade econômica e humanitária. Seria, segundo Kahn, a -
TERCEIRA ONDA
da crise financeira. Como não queremos ser um país rico...