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02 fev 2005

DESTRUINDO O QUE ESTÁ CERTO


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MOVIMENTO PERIGOSO
Quando percebo os movimentos de várias instituições representativas da sociedade civil, contra a alta do juro e da carga fiscal, fico muito preocupado. Este filme já passou por aqui. Morremos todos no final. Por falta de visão e capacidade de administração vamos estragar a única coisa boa que este governo vem fazendo: a política macroeconômica.
O EFEITO NÃO É A CAUSA
Por se recusarem a atacar as causas vão, certamente, fazer de tudo para mexer nas conseqüências, o que além de não provocar acertos vai desorganizar ainda mais o processo que ainda poderia nos tirar do atoleiro. Os impostos, gente, é que precisam antes de tudo ser simplificados e blindados, para que todos paguem e não sejam sonegados.
POR ÁGUA ABAIXO
As despesas públicas, desesperadamente precisam ser justas, honestas e cabíveis. Nada mais. Aí, o juro será, por sua vez, muito mais baixo. O risco, hoje o maior componente na formação de preço do dinheiro, deixará de existir levando o crédito a ter baixo custo. De novo, por falta de um mínimo de razão e de algum raciocínio vamos levar tudo por água abaixo. É dose.
AINDA SOU MAIS LULA
Depois da visita de Chávez ao RS, embora sua identidade já seja bem conhecida por aqui, estou convencido de que Lula ainda é um calouro. Um recém iniciado em populismo. Chávez, com sua experiência já demoníaca, chegou onde o PT quer que Lula chegue. Os caminhos escolhidos pelo PT no Brasil são diferentes. Menos espalhafatosos, apesar de que os objetivos sejam os mesmos: o neocomunismo para a América Latina.
FALSO DEMOCRATA
Chávez é um falso democrata. Um esperto travestido, pois a própria Constituição da Venezuela foi feita e aprovada por ele. Lá, pela Carta Magna, todos têm o direito de escolher a cor de suas roupas, desde que sejam da mesma que Chávez aprecie. Como se vê, um autêntico autoritário. Um líder magnífico da esquerda revolucionária. Como vivemos pela forma comparativa, confesso que para sofrer menos por algum tempo ainda, sou mais Lula. Xô, Chavez!
IRAQUE DEMOCRÁTICO
A torcida barulhenta e coesa, representada pela imprensa brasileira, leia-se principalmente Rede Globo, foi muito grande para que as eleições no Iraque fossem um fracasso. Não foi. Ao contrário, o povo votou em massa depois de quase 60 anos sem poder sequer votar. O curioso, longe de ser uma surpresa, é que em Cuba não há eleições. E o que antes não havia no Iraque foi conquistado pela interferência dos americanos. Em outras palavras: os EUA garantiram a democracia onde duas gerações não conheciam. E ninguém leva isto em consideração. Principalmente o Jabor, que é o editor-chefe do editorial anti-Bush da Globo.
NÓS, OS BOBOCAS
Os argentinos, além de caloteiros internacionais, também gostam de fazer os brasileiros, e principalmente os gaúchos, de bobos. Por todo o sempre, quando os argentinos resolvem passar suas férias no Brasil viajando em seus próprios veículos, abusam da velocidade, do mau dirigir, da má educação e dos xingamentos a quem atravessa nos seus caminhos. E nada acontece.
FAZER O MESMO
A nossa incompetência é tão grande que não encontramos uma forma efetiva para multá-los, receber o produto das multas e deporta-los por mau comportamento. Uma vergonha, gente. Eles sabem disso e fazem gato e sapato de todos nós. Creio que a nossa melhor saída ainda vai ser a de fazer o mesmo, ou seja, ser carroceiro ou argentino. Nunca pega nada.