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10 mar 2009

É A HORA DE AGIR


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SEM SENTIDO
Volto a insistir: o desempenho da nossa economia, diante desta grave crise mundial, não suporta mais aquelas surradas manifestações de sentimentos de pessimismo ou otimismo. Isso não tem o menor sentido, assim como acender velas e rezar também não faz as coisas melhorarem.
COMPRAS SELETIVAS
Por ser muito preocupante, o momento atual está exigindo compreensão, frieza e muita ação. É preciso reconhecer que a redução das atividades é motivada pelo novo comportamento assumido pelos consumidores. Com muito medo e bastante cientes de que a euforia acabou, passaram a fazer compras bem mais seletivas.
NOVO DESEJO DE CONSUMO
Diante desta indisfarçável e pura realidade não adianta, repito, se dizer otimista para que as coisas comecem a melhorar. Sem ações que visem despertar um novo desejo de consumo nada acontece. E mesmo assim os riscos dos negócios serão, por algum tempo, bem mais elevados.
A CRISE É REAL
A notícia de hoje, de que o PIB do último trimestre de 2008 apresentou queda de 3,6% mostra que a crise é real. O número ruim do período simplesmente neutralizou o desempenho total de 2008, em que o crescimento do PIB chegou a 5,1% em relação ao ano anterior.
PASSADO
O que pode nos animar daqui para frente é o que ainda pode ser feito de bom a partir de abril. Até porque os números de 2008 já fazem parte do passado. Assim como os números do primeiro trimestre de 2009, quando o desempenho da nossa economia será igualmente negativo.
TRIBUTOS
A janela que permite uma correta visualização do nosso futuro descortina, com clareza, que todo sucesso possível depende de reformas que possam produzir uma decisiva redução de custos governamentais. Sem ações efetivas não há como esperar uma queda da carga tributária. Atenção: só pagaremos menos tributos quando houver uma reforma drástica na Previdência, na legislação Trabalhista e na simplificação tributária. Para começar.
DISCERNIMENTO
E, se possível, tentar alguma forma que permita haver uma redução do índice de corrupção, do desperdício e da burocracia. Sem estas mínimas atitudes não há como alguém ser otimista. A não ser que lhe falte um mínimo de discernimento.