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19 jan 2005

EM BUSCA DA INFORMALIDADE


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PERDENDO TEMPO
Ao invés de ficarmos mais e mais focados na produção e no desenvolvimento, coisas que só se propõem a aumentar o nível de atividade das pessoas e da economia como um todo, estamos tentando evitar que nos tomem tudo. Não bastasse o crescimento do crime no Brasil, tanto organizado quanto desorganizado, que já se apodera de boa parte do patrimônio de muita gente, há ainda os governos com vontades até dobradas para levar uma parte substancial do produto. Gente, a coisa está um verdadeiro inferno e ao que parece não vai ter um final feliz para a nossa sociedade.
CASAS ASSOMBRADAS
Se no RS as coisas vão de mal a pior, onde o governo está definitivamente quebrado, não conseguindo sequer receitas operacionais para fazer frente às despesas correntes, o governo federal também está querendo o fígado, os rins e o coração dos prestadores de serviço, com o arrombamento fiscal proposto pela MP 232. Ou seja, já estamos quase no final de janeiro e estamos vivendo em legítimas casas assombradas, cheios de pavor.
FRUSTRADOS
Como entendemos, embora frustrados, que somos e vivemos numa pretensa sociedade organizada, dependemos das instituições que nos representam para tentar nos livrar dos males. Aí é que mora o perigo, gente: quem nos representa já não merece confiança e muito menos está do nosso lado. Os exemplos não são recentes, mas, com certeza, estão agora bem mais escancarados pela forma ingrata, safada e interesseira com que estão agindo contra a sociedade.
CURSOS ESCLARECEDORES
Portanto, já estou convencido de que estamos ferrados e punidos por termos escolhido a formalidade para tocar nossas vidas profissionais. O que resta, doravante, é o ingresso imediato no mundo dos informais, caso ainda queiramos continuar produzindo e consumindo alguma coisa. Sugiro que o Sebrae, ou outra instituição paralela, comece a montar urgentemente cursos esclarecedores sobre como fazer a travessia mais eficiente do sistema formal para um outro, totalmente informal.
ENTREVISTA COM FOGAÇA
Hoje, pela manhã, finalmente gravei a entrevista com o prefeito José Fogaça. Vários assuntos importantes foram abordados durante uma hora de conversa com o Prefeito, a qual será levada ao ar na próxima 2ª. Feira, 24, no Canal 20 da Netsul, às 21 hs. Como fazem 16 anos que não fazia entrevista com prefeitos da Capital gaúcha, imaginem o quanto precisaria saber e perguntar.
ENTREVISTA NOVA
Isto explica que não consegui esgotar todos assuntos que pretendia durante a entrevista. Mas, como o Executivo de Porto Alegre ainda está na fase de muita análise e adaptação das várias mudanças que estão sendo propostas e cogitadas, só dentro de 60 dias é que teremos condições de observar o grau de ativação das mesmas. Aí, certamente, nova entrevista será necessária. E já ficou acertada.
PORCOS E RELAXADOS
As pessoas podem preferir a simplicidade sem que isto signifique que precisam ser porcas. Ou relaxadas. Pelas informações que venho recebendo daqueles que estão ocupando as secretarias e repartições do Executivo de Porto Alegre, o estado que foram deixados os ambientes de trabalho dos órgãos da administração municipal é lamentável. Quase todos são de áreas repletas de puro relaxamento e sujeira. Até a auto-estima de quem trabalha nos recintos estava atingida. Muita gente vinha se recusando a receber até seus próprios familiares, no ambiente de trabalho, para não ficar constrangido. Um horror.
ROBERTO CARLOS
Estão completamente esgotados os 2400 ingressos/lugares para o show-tour - Emoções Pra Sempre em Alto Mar? que será realizado de 2 a 5 de fevereiro de 2005, a bordo do navio Costa Victoria. Nas três noites e quatro dias, os frenéticos fãs mais previdentes deverão assistir aos shows do Rei Roberto Carlos, viajando pelo litoral carioca e paulista. Loucura total o interesse do público, o que admite novas propostas a serem implementadas. A afirmação é do empresário de Roberto Carlos, Dody Sirena. Parabéns.