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08 out 2009

EM PARIS


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PIT STOP
Com destino à Alemanha, para participar da Anuga 2009, importante Feira de alimentos da Europa que acontece na bela cidade de Colônia, a minha viagem começa com um -pit stop- em Paris, onde já estou.
PRAZER SECULAR
As atrações turísticas da França, como se sabe, são múltiplas. Entre tantas, uma delas está no secular prazer que visitantes e moradores têm em sentar num café ou num restaurante para desfrutar da boa comida francesa e de seus vinhos (nacionais) maravilhosos.
REDUÇÃO DE PREÇOS
Pois, neste particular, o que chama muito à atenção aqui em Paris é a forma agressiva com que os donos de restaurantes estão propagando a redução dos preços dos pratos que constam nos cardápios. É isto mesmo, gente.
MENOS IMPOSTO
Tal qual faz nossa indústria automobilística aí no Brasil, que propaga a queda dos preços dos veículos em função da redução do IPI, os restaurantes franceses estão escancarando, tanto nas vitrines quanto nos cardápios, que os preços baixaram para valer depois que o governo aprovou a redução, em vigor desde 01/julho, de 19,6% para 5,5%, o imposto de consumo (TVA).
ANTES E AGORA
Para que os clientes possam comprovar, efetivamente, a vantagem que estão levando, os cardápios mostram os preços anteriores ao lado dos atuais vigentes. Não é uma maravilha? A decisão do governo obriga, no mínimo, que sete produtos sejam atingidos. Mas, a maioria dos restaurantes não impõem tal limite, que só não atende às bebidas alcoólicas.
BENEFICIADOS
O acordo identifica muita correção, pois o sucesso é indiscutível. E traz múltiplos benefícios: aos consumidores, pelo preço mais baixo que pagam; à geração de mais empregos, pelo movimento maior que estão tendo os restaurantes; e aos empresários, pelos investimentos que se propõem a fazer. Que tal?
NA MOSCA
A propósito, diante do acima exposto, é oportuno replicar o comentário do filósofo, escritor e político romano, Marcus Tullius Cícero, no ano de 55 a.C. Eis o que disse M.Tullius: PAGAMENTOS REDUZIDOS - O Orçamento Nacional deve ser equilibrado. As dívidas Públicas devem ser reduzidas, e a arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governo devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar, ao invés de viver por conta pública. Ora, como a verdade é pra lá de antiga, qual a razão para que os nossos governantes não compreendam e não pratiquem o preceito?