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17 mar 2009

ENCARANDO A CRISE


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ANSIEDADE
O que a maioria dos seres humanos do mundo todo mais quer ouvir neste momento é que a crise global está perdendo força. Ao prceber a ansiedade e procurar atender ao grande desejo dos terráqueos, o presidente do FED, Ben Bernanke, encheu muita gente de esperança ao dizer, ontem, que a economia americana vai começar a crescer a partir de 2010.
GRUPO INERTE
Ao tomar conhecimento da declaração de Bernanke, nós brasileiros, que infelizmente pertencemos ao grupo de habitantes da Terra que pouco ou nada fazem para mudar alguma coisa no nosso quintal, já nos colocamos diante da janela para poder assistir e aproveitar o fim da catástrofe econômica mundial.
BASTA TER FÉ
A nossa índole, infelizmente, não é a de promover reformas e acertos por vontade própria. Acreditamos que a força divina vai e deve fazer o que é preciso. Basta ter fé, pedir ajuda a Deus e fazer votos de que tudo vai melhorar. Pronto. Assim, se alguma coisa de bom acontecer, o presidente Lula e os santos receberão os méritos da conquista.
DEUS EXISTE?
Desta forma, mesmo sabendo que Beranke jogou muito mais para a torcida, promovendo um efeito mais psicológico, ainda assim vamos deixar para trás o tema de casa. Pergunto: será que Deus existe mesmo, gente? Ele não está sendo maldoso em não dizer alertar que nós somos responsáveis pelos nossos erros e omissões?
RELATÓRIO
Pois,no momento em que Bernanke tratava de aumentar a estima dos americanos, o Morgan Stanley divulgava um relatório que prevê uma queda de 4,5% para o PIB brasileiro. A nota, como sabe, deixou Lula extremamente irritado e completamente sem raciocínio.
VAMOS REZAR
Ao invés de olhar o estudo do banco americano com atenção, Lula preferiu ficar enfurecido. Mostrou o sentimento dizendo que o Morgan não acertou a situação vivida pelos EUA. Ora, melhor seria Lula saísse de lá mais do que convencido de que com boas reformas nós ficaríamos livres de tais prognósticos e provocações. Vamos rezar.
FALECIDO BNH
Confesso que muito me preocupa o fato de que, diante de uma fantástica crise de crédito, o governo brasileiro entenda que é preciso estimular ainda mais o consumo financiado. Crédito destinado às famílias que não têm a mínima possibilidade de pagar só tem um propósito: um calote generalizado. Já fizemos isso com o falecido BNH (Banco Nacional de Habitação) e vamos repetir o erro em 2009/2010.