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30 ago 2006

ESCOLHENDO A PROFISSÃO


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EM BUSCA DO SUCESSO
As nossas crianças, independente daquilo que seus pais vivem impondo para suas vidas profissionais (quando a hora chegar), têm se manifestado, individualmente, muito mais favoráveis a entrar para atividades de sucesso. Daí a grande vontade, freqüentemente manifestada, de jogar futebol (para os garotos) e de desfilar nas passarelas (para as garotas).
ATIVIDADES SEDUTORAS
Esta geração, que está chegando próximo da escolha da vida profissional, começa a enxergar algumas atividades mais sedutoras que começam a deixar muito excitados os jovens: entrar para a política ou para a criminalidade. Ambas, hoje, são praticamente a mesma coisa, embora com algumas conotações diferentes.
POLÍTICA
Ingressar na política brasileira, por exemplo, significa trabalhar somente durante a campanha para chegar lá. Depois é folga total com boa remuneração. E para tentar a tal eleição esqueça alguma necessária competência. O mais importante de tudo é mostrar o que caracteriza os nossos políticos: mentir e se corromper.
QUESTÃO DE ESTILO
O povo, como está claro e transparente pelas pesquisas de intenção de voto, adora estes tipos. Ah, se por ventura o caráter do ingressante da nova carreira ainda possa ser bom, com certeza abandonará rapidamente o estilo. Se não o for por vontade será por necessidade de se dar bem na vida.
A CRIMINALIDADE
Vamos ao segundo caso: a criminalidade. Ingressar no fabuloso ambiente do crime significa, aqui no Brasil, correr pouco risco. Definindo: criminosos são todos aqueles que praticam atividades à margem das leis. E aí o campo é muito fértil para desenvolver afinidades. Ninguém os molesta, o risco é relativamente reduzido, repito, e os ganhos, dependendo do talento empregado, podem ser impressionantes.
JÁ GANHOU !
Antecipo os cumprimentos ao presidente Lula, pela sua reeleição. Do jeito que as coisas vão, mesmo faltando um mês para o pleito, já se percebe que é simplesmente impossível Lula não ganhar esta eleição. O crescimento das intenções de voto a favor do presidente é de tal ordem, que na véspera das eleições as pesquisas indicarão que praticamente 100% dos eleitores votarão em Lula. Viva.
PRECATÓRIOS
A Assembléia Legislativa do RS aprovou por unanimidade (34 X 0) o projeto de lei do Poder Executivo que cria o Fundo Estadual dos Precatórios (FEP/RS). O objetivo é viabilizar o pagamento de precatórios judiciais sob responsabilidade do Estado, orçados e não pagos, em conformidade com o artigo 100 da Constituição Federal. Será destinado ao fundo 10% da receita bruta decorrentes da cobrança judicial de créditos inscritos em dívida ativa, negociados a partir da vigência da publicação desta matéria. O FEP/RS será composto ainda por 30% das receitas patrimoniais provenientes de alienações de imóveis, além de recursos orçamentários, quando disponíveis e decorrentes de futura regulamentação em trâmite no Congresso Nacional.
PREGÃO ELETRÔNICO-1
A Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM) vai realizar, em diversas cidades do país, até o início de outubro, um curso gratuito voltado à formação de pregoeiros do setor público. Serão pelo menos oito edições, a primeira delas já realizada, ontem, em Goiânia (GO). A iniciativa da BBM, braço da BM&F, decorre da portaria interministerial que regulamentou a exigência de pregão eletrônico nas compras com recursos voluntários repassados pela União.
PREGÃO ELETRÔNICO-2
A portaria, que regulamenta um decreto federal de 2005, foi baixada no final de julho último e atinge tanto Estados e municípios quanto organizações não-governamentais que recebem dinheiro do governo federal. Edilson Alcântara, diretor-executivo da BBM, lembra que a grande maioria das prefeituras brasileiras e das ONGs não dispõe de sistema próprio de pregão eletrônico, modalidade de licitação criada pela lei 10.520, em 2002. Por isso, a norma baixada pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento permite o uso de sistemas de terceiros.
PREGÃO ELETRÔNICO-3
Cerca de 130 prefeituras localizadas nos Estados de São Paulo, Paraná, Ceará, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro já utilizam o sistema eletrônico da BBM para fazer suas compras, informa o executivo. Em todo o ano de 2005, as licitações realizadas via BBM somaram R$ 100 milhões. Em 2006, a média mensal subiu para R$ 20 milhões.