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09 jan 2007

LEI HABILITANTE


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TUDO O QUE QUERIA
O neo-socialista-ditador Hugo Chávez, sem qualquer surpresa ou constrangimento, pediu, ou melhor, exigiu ao Congresso da Venezuela poderes especiais e totais para impor ao povo venezuelano um severo pacote de estatizações de empresas de telecomunicações e energia, além da cassação da autonomia do Banco Central. Chega?
ESTATIZAÇÃO
Chávez já havia anunciado que não estava nada contente com as críticas recebidas pela empresa de telecomunicações CANTV. Por isto resolveu que a solução é estatizá-la. E junto com ela várias empresas de energia dos setores petrolífero e elétrico vão ter o mesmo destino.
A EXEMPLO DE CUBA
Reeleito no mês passado, Chávez já está acelerando rumo a uma imediata revolução socialista. A pobre e finada oposição política ao governo da Venezuela já está convencida de que, em breve, a Venezuela terá um único partido político, a exemplo de Cuba, o grande benchmark de Chávez.
REFORMAS ESTATIZANTES
Prestem atenção: a autorização (?), ou imposição que Chávez está exigindo do Congresso, da chamada "Lei Habilitante", nada mais é do que o direito legal e exclusivo para poder aprovar doravante o que bem entende. Vai transformar tudo o que tem em mente em leis. Assim, por decreto vai fazer as reformas estatizantes.
DITADOR BOLIVARIANO
A Assembléia Nacional, como é sabido, é formada exclusivamente por políticos partidários de Chávez, depois que a oposição se retirou das eleições legislativas de 2005. Antes que isto possa vir a ser mudado, o esperto Chávez quer ganhar poderes totais para afastar e impedir a existência de opositores daqui para frente.Com o caminho livre, o ditador já anunciou a reforma da Constituição visando criar a sonhada República Socialista da Venezuela, e substituir assim o nome oficial de República Bolivariana da Venezuela, adotado na Constituição de 1999.
EXPROPRIAÇÃO
Mantendo sua trágica vontade de nacionalizar, ou melhor, expropriar empresas, Chávez disse que todos os projetos de pré-refino de petróleo no Cinturão do Orinoco serão transformados em -propriedade do Estado-. Note-se aí que tais projetos envolvem empresas multinacionais como Chevron, ExxonMobil, BP, Statoil e Conoco Phillips. Um horror!