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25 nov 2009

O ESCUDO PROTETOR


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PROMISSOR
Depois de um ano difícil para o mundo todo, onde os esforços despendidos foram e continuam sendo enormes para enfrentar os efeitos danosos da crise financeira global, a situação, neste final de 2009, já se mostra promissora.
CRESCIMENTO ENCAMINHADO
Mesmo com as dificuldades que muitos países ainda apresentam, o ano de 2010 deve iniciar carregado de muitas esperanças de que a recessão deixa de preocupar e que o crescimento econômico já está a caminho.
DUAS MEDIDAS
O Brasil, felizmente, conseguiu atravessar o período mais grave da crise mostrando uma economia mais robusta. Graças, principalmente, a duas grandes medidas, que por sinal foram tomadas no governo anterior, mais precisamente pelo craque Armínio Fraga, que estava à frente do BC.
ESCUDOS PODEROSOS
O regime de metas de inflação, junto com o câmbio flutuante, indiscutivelmente, se revelaram como poderosos escudos para proteger o país contra o terrível vendaval financeiro que varreu o mundo. Se outras decisões, também relevantes, como é o caso da forte expansão do crédito contribuíram para atravessar a turbulência, o certo é que aquelas medidas foram determinantes e providenciais.
SEM RECEIO
Tais medidas, somadas a um sistema financeiro solidificado pelo PROER e PROES, fez com que o país começasse a formar reservas internacionais consistentes, que hoje estão acima de U$ 235 bilhões. A partir de então perdemos o receio de sofrer ataques especulativos ao real. Principalmente porque o risco cambial passou a ser do próprio investidor e não do BC.
DESPESAS CRESCENTES
Preocupado em dizer aos quatro cantos do mundo que tudo aconteceu no governo atual, o presidente Lula passou a tomar decisões com o propósito de neutralizar os bons efeitos produzidos pelas mudanças na macro-economia. Foi quando resolveu aumentar as despesas públicas de forma espetacular e crescente.
ROTA DE COLISÃO
Ao se deliciar e se lambuzar com o bom momento que o Brasil desfruta, a sociedade não calcula o quanto as elevadas despesas levarão a nossa economia, daqui a algum tempo, a beira de um abismo. Como a velocidade dos gastos tem se mostrado cada vez maior, impulsionada pelo acelerador assistencialista, quando os freios precisarem ser usados (coisa improvável) a inércia das contas públicas não impedirá o desastre.Esse ponto de ruptura futuro ainda não está muito visível a olho nu, principalmente para quem não tem grande discernimento. Porém, quando a inevitável colisão estiver mais próxima, muita gente vai se surpreender. Gente daqui e, principalmente, do exterior, que jura com os pés juntos que o Brasil é a Bola da Vez. Sem mau agouro, gente.