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22 jan 2007

O PAC E O MERCOSUL


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PAC
No final da manhã de hoje, 22, o presidente Lula, acompanhado de seus ministros, apresentou o PAC ? Programa de Aceleração de Crescimento. Baseado no aumento de investimentos, de 20% para 25% do PIB, com o PAC o governo espera garantir o crescimento de 5% ano do PIB nos próximos quatro anos.
MARCO REGULATÓRIO
Os abundantes recursos públicos administrados pelo governo, que deverão ser colocados à disposição do programa, deverão contribuir para tentar capturar recursos da iniciativa privada, e entusiasmar, assim, o processo de investimentos. Falta, porém, o marco regulatório para que haja segurança aos investimentos.
PAÍSES QUE CONCORREM
Este é um dos grandes problemas do Brasil, que precisa ser juntado também, à já infeliz falta de reformas que poderiam estimular o nosso crescimento. Nos níveis que vem sendo obtidos pelos países que mais concorrem conosco. E aí nem precisamos falar em Rússia, India ou China.
INVESTIDORES NÃO FALTAM
Investidores privados não faltam. Nacionais ou internacionais. Dinheiro, gente, existe em abundância neste mundo, como se observa em todos os informes econômicos. Se é pouco o que aporta por aqui é devido à grande falta de segurança jurídica, muito agravada, certamente, por coisas estúpidas como o que se viu e ouviu durante a Reunião de Cúpula do Mercosul, que aconteceu no RJ, na semana passada.
DECLARAÇÕES ESTÚPIDAS
O péssimo ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, ao se mostrar muito simpático às declarações desastrosas de Hugo Chávez, que exige o comunismo latinoamericano já foi prá lá de lamentável. E a sua babaçao, pela entrada da Bolívia no Mercosul, nova denominação do Foro de São Paulo, pior ainda. Assim, com certeza, investimentos não acontecem, infelizmente.
CONTAMINADOS
Depois de passar o entusiasmo das notícias do PAC, que tem seu lado positivo, com certeza, as atitudes políticas serao mais cobradas. Atitudes nacionalistas, travestidas de ódio ao capital internacional desrespeito a contratos vão pesar muito na América Latina a partir desta última Reunião de Cúpula, e dos rompantes de Chávez já em prática na Venezuela. Estamos contaminados pela forma carinhosa de aplaudir o tirano. Isto não cheira bem junto a qualquer investidor.