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20 ago 2020

ATAQUE A BOMBA


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ORGANIZAÇÃO TERRORISTA

Ontem, como se fizessem parte de uma ORGANIZAÇÃO TERRORISTA, 42 senadores (maioria absoluta) desferiram um calculado e certeiro ATAQUE A BOMBA nas já DEFICITÁRIAS CONTAS PÚBLICAS DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS. O ARTEFATO, nada disfarçado ou embrulhado, foi detonado através do gatilho que DERRUBOU O VETO A REAJUSTES A POLICIAIS, MÉDICOS E PROFESSORES NA PANDEMIA.


ROMBO EXTRAORDINÁRIO

Dos 72 que votaram, de nada adiantou o esforço feito por 30 senadores, na esperança de tentar demover os TERRORISTAS de explodir a BOMBA FISCAL. Nem mesmo mostrando, em números muito claros, que o estrago nas CONTAS PÚBLICAS seria catastrófico, notadamente depois que a PANDEMIA, da forma como está sendo pilotada por governadores e prefeitos, se instalou provocando um ROMBO EXTRAORDINÁRIO que já se aproxima de 1 TRILHÃO DE REAIS. 


CRIME CONTRA O PAÍS

A reação do ministro Paulo Guedes, que conta com o meu apoio irrestrito, como não poderia ser diferente, foi imediata e carregada de enorme frustração. Ao deplorar o feito dos 42 senadores Guedes disse, com absoluta razão, que a DERRUBADA DO VETO A REAJUSTES DE SERVIDORES é um verdadeiro -CRIME CONTRA O PAÍS-. 


SEM FONTE DOS RECURSOS

Nenhum dos 42 TERRORISTAS apontou a FONTE DOS RECURSOS para satisfazer a CRIMINOSA ATITUDE POPULISTA que pode aumentar o GASTO COM A FOLHA DOS SERVIDORES em torno de 100 BILHÕES DE REAIS. Para que fique bem claro: GASTO COM FOLHA DE SALÁRIO é aquele que não admite ARREPENDIMENTO. Uma vez concedido qualquer aumento salarial, aí só resta honrar. Mais: a partir daí passa a ser DIREITO ADQUIRIDO, garantido por CLÁUSULA PÉTREA, como determina a Constituição. 


ESPERANÇA NULA

Diante do EXPLÍCITO ATO TERRORISTA, ontem deflagrado pelos 42 SENADORES DO MAL, o que nos resta é uma eventual compreensão da maioria dos deputados federais que vão analisar e votar ainda hoje a matéria no plenário da Câmara. No entanto, desde já confesso que a minha esperança é praticamente nula. Até porque o presidente da Câmara é o Rodrigo Maia. Ou Maiavélico!