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26 jun 2007

INSTITUIÇÃO DESNECESSÁRIA


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DESABAFO
Muitas coisas que são ditas e escritas, na maioria das vezes não passam de desabafos daqueles que se sentem traídos e amargurados. Sendo assim, suas propostas geralmente não prosperaram como atitudes. Isto significa que, após a indignação manifestada tudo fica esquecido. Soa como: Ao menos eu desabafei!
QUESTIONAMENTO
É certo que pretender acabar com o Senado da República é uma destas propostas tolas que jamais será realizada. Entretanto, mesmo que o Senado continue a existir, a verdade é que muita, mas muita gente mesmo se questiona se precisamos desta tal instituição político-representativa.
O QUE FAZEM?
Se perguntados sobre o que fazem a maioria dos ocupantes dos cargos do Senado, a resposta da sociedade mais esclarecida é a seguinte: os senadores são eleitos, simplesmente, para que enriqueçam às custas da sociedade e para que falcatruas sejam realizadas. Hoje, como se vê, esta lógica está altamente comprovada. Aliás, as pesquisas revelam que as instituições políticas são as mais desacreditadas no país.
VENDER FACILIDADES
Em alguns momentos artigos e comentários como este poderiam soar como indignação ou exagero. Agora já não é mais assim. O volume de escândalos e de casos monstruosos, praticados por muitos senadores, esclarece muito bem que a Casa só existe para vender facilidades.
MESMOS DEFEITOS
E nos poucos casos em que alguns dos eleitos ficam fora de safadezas também são suficientes para dizer que os mesmos não contribuem em nada para acabar com as fraudes de seus colegas. Vide, por exemplo, o caso da empulhação na escolha do relator do processo na Comissão de Ética do Senado. Os aliados de Calheiros mostram que tem os mesmos defeitos de seu chefe.
ATÔNITOS
Esta atitude deliberada de vários senadores, além de representar uma consagração de Renan Calheiros como um criminoso, ainda mostra que querem receber o título de cúmplices do safado. Mesmo assim nós nos mantemos atônitos e comportados. Não erguemos nem a mão para uma boa bofetada. Afinal somos mesmo muito idiotas e passivos.
PARLAMENTARISMO
Se quisermos ser ousados para valer, coisa sempre improvável que aconteça, bom seria mudar o sistema para Parlamentarismo. Ao menos, diante de uma crise assim o gabinete cairia e algo novo aconteceria. Nada fica sendo empurrado com a barriga. Mas, para tanto, a sociedade precisa estudar bem mais. O que também não vai acontecer. Infelizmente.
CARTA
A Federasul enviou à Assembléia Legislativa do RS uma carta de duas laudas pedindo aos deputados que não votem o aumento de seus salários. Assinada pelo presidente José Paulo Dornelles Cairoli, a carta diz: o aumento é inoportuno, por uma questão de coerência e de compromisso moral. Endereçada do presidente do Legislativo, deputado Frederico Antunes e aos líderes de bancadas, a carta pergunta: como justificar, num quadro em que o Executivo se esforça em economizar centavo a centavo, em que dívidas com fornecedores estão atrasadas, em que salários são parcelados, que o Legislativo se recuse a fazer parte desse esforço, se autoconcedendo um aumento salarial?. PARABÉNS!
CRESCIMENTO
As estimativas são otimistas para o comércio de Porto Alegre. Depois de amargar quedas nas vendas nos seis primeiros meses de 2006, o setor já contabiliza um crescimento médio próximo dos dois dígitos no mesmo período deste ano. Conforme o presidente da CDL de Porto Alegre, Vilson Noer, o desempenho de vendas tem sido auxiliado por fatores externos ao negócio, mas fundamentais para o resultado positivo.Outro fator que sustenta o aumento nas vendas é a queda do índice de inadimplência calculado pela entidade. No mês de maio este percentual foi de 10,62%, o mais baixo desde abril de 2005.
MOSTRA
A Estação Lar - mostra de arquitetura, decoração e construção civil ? apresenta 27 ambientes em 800 metros quadrados, e seis em um loft, num terreno de aproximadamente 2.600 metros quadrados, localizado na Rua Campos Sales, 51, em Porto Alegre. A mostra estará aberta ao público até o dia 31 de julho, das 11h às 21h30min, de terça a domingo.
EXEMPLO
O empresário gaúcho Raul Randon, dono do grupo Randon, e três executivos e familiares seus terão que pagar multa de R$ 269,3 mil por usar informações privilegiadas na realização da operação de associação da Fras-le com a Arvin Meritor, em 2002. A multa, aplicada pela CVM, corresponde a 50% do valor dos ganhos que os empresários faltosos obtiveram na operação.