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14 jul 2005

TOTALITARISMO TARDIO


O ESPETÁCULO

A forma espetaculosa com que a Daslu e outros mais vem sendo surpreendidos pelos agentes do fisco e da polícia, ainda não foi bem entendida pela nossa sociedade. A primeira impressão é de que a impunidade chegou ao fim. Como demorou muito esta providência no Brasil a sociedade está festejando as operações sem se dar conta que o espalhafato é o objetivo principal. Pouca gente ainda não sabe o que é a prática do totalitarismo e, por isso, pensa que a medida mais do que correta é necessária. E quem fica contra ela passa a ser integrado, imediatamente, como a favor dos crimes de sonegação e estelionato. O que é preciso ser dito e repetido, tantas vezes quanto necessário, é que o crime precisa ser atacado, mas a forma precisa ser muito correta e justa. Até agora, infelizmente, nada de justo aconteceu. A atitude totalitária, no entanto, esta sim ficou evidente. Viva o totalitarismo.

CÂMBIO ARTIFICIAL?

É curioso como o governador Rigotto, em reiteradas vezes, vem usando a expressão -câmbio artificial- para definir a atual e correta política cambial brasileira. Ou o governador sabe mais do que os outros, a ponto de afirmar tantas vezes que o câmbio está sendo controlado e com apreciação do real frente ao dólar, ou está blefando. Fico com a segunda hipótese. Artificial, senhor Rigotto, é o câmbio fixo.

O MERCADO É ESPERTO

E a prova disso sempre esteve na cotação das moedas no mercado paralelo. Em câmbio flutuante não há artificialismo que resista. Nenhuma manipulação, inclusive, agüentaria tanto tempo. O mercado, sempre atento e esperto, não suporta artificialismos e, caso desconfiasse desta prática, estaria apostando contra ela promovendo compras fantásticas. Isto não está acontecendo, Sr. Rigotto.

MELHORAR O FLUXO

O governador Rigotto, pelo visto, sabe muito pouco de câmbio. Mas como excede em sabedoria sobre aumento de impostos, precisa saber que as exportações, enquanto continuarem batendo recordes atrás de recordes, vão continuar pressionando o dólar para baixo. Alguma salvação está no crescimento do fluxo internacional de comércio. São os importadores que precisam adquirir os dólares ofertados a cada dia pelos exportadores frenéticos. O governo, para adquirir dólares, só poderá fazê-lo com emissão de moeda. Que tal esta providência, governador?

POSSE NA FIERGS - 1

Foi bastante prestigiada a posse do novo presidente da Fiergs, Paulo Tigre. Da mesma forma foram também muito prestigiados e festejados os dois mandatos de Renan Proença à frente do Sistema Fiergs. Uma bela festa, sem dúvida. Parabenizo ao Renan, que deixa o cargo, pela belíssima forma com que tratou a imprensa. Defensor da liberdade de expressão, sempre foi incansável no trato das questões que abraçou em defesa do desenvolvimento econômico do RS e do país. Enfrentou o exterminador Olívio Dutra sempre de cabeça erguida sem puxa-saquismo. Nota dez para Renan Proença.

POSSE NA FIERGS - 2

E parabenizo igualmente ao Eng. Paulo Tigre. Empresário calejado, e líder já provado deu até uma boa pista na sua proposição aos políticos, por ocasião de seu discurso de posse. Tomara que tenha sido ouvido. Acompanhei Tigre em inúmeras missões no país e no exterior. E sempre que indagado deu fortes demonstrações de coerência e objetividade nas respostas. Entende que mercado é soberano porque atende ao desejo dos consumidores. E quem não ouve o mercado é um empresário ou governante deficiente. Boto todas as fichas em Paulo Tigre. E creio que fará um excelente mandato frente à poderosa Fiergs.

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13 jul 2005

A JANELA DO RISCO


RISCO ARGENTINO

O risco argentino, identificado pelo EMBI+, despencou. Depois de saírem da moratória, que provocou o desconto da dívida interna e externa em 70% do total, a probabilidade de nova moratória simplesmente desapareceu. Com isto a confiança nos novos títulos argentinos, recém lançados no mercado internacional, aumentou e foram adquiridos rapidamente. Aliás, os últimos lançamentos feitos em NY, foram com taxa de 5,2% mais a inflação (previsão de 9% para o ano). Com isto o risco-país despencou para 402 pontos, igualando o risco Brasil, praticamente.

A PONTUAÇÃO

Embora o mercado seja dinâmico e por isto as pontuações flutuam constantemente, dependendo das crises ou das soluções apresentadas pelos governos dos diversos países emergentes analisados, a posição atual, em pontos, dos riscos denominados EMBI+ é a seguinte: Argentina, 402 pb; Brasil, 398 pb; México, 156 pb; Venezuela, 426 pb; Rússia, 146 pb; Turquia, 350 pb. Temos muito a melhorar, pelo visto.

MERCANTILISMO EXPOSTO

Os calçadistas brasileiros conseguiram mostrar claramente a opção que fizeram. Depois de contestar a atitude dos argentinos, os quais resolveram dificultar a importação de calçados brasileiros, os brasileiros estão agora comendo no mesmo prato. Ou seja, resolveram tratar os chineses da mesma forma que os argentinos nos trataram. É muita incompetência. Quando é bom para nós é ferro em quem não aceita as regras do mercado. Quando é ruim para nós, o mercado que se dane. Puro mercantilismo empresarial.

PROPORCIONAL

A quantidade de dinheiro da sociedade que é canalizada para as mãos do Estado é enorme. Quer por existência de inúmeras estatais e de autarquias, ou pela enorme carga tributária que nos é imposta. Pois é exatamente isto que identifica a proliferação de tanta corrupção. Da mesma forma, o imenso peso da carga tributária e dos encargos trabalhistas é o que estimula a existência da fantástica economia informal no Brasil.

A OPÇÃO É NOSSA

Estas coisas andam sempre juntas e tem uma correlação fantástica. Bastaria diminuir os impostos e a economia informal diminuiria drasticamente. Todo mundo sabe disto. E, da mesma forma, bastaria diminuir a presença do Estado nas atividades que não lhe dizem respeito para que a corrupção desandasse para valer. A opção é nossa. É preciso, no entanto, discernimento e competência. O que está faltando no país.

SEM DISCERNIMENTO

Por enquanto, pelas pesquisas, o discernimento é tudo aquilo que não existe mesmo no povo brasileiro. Depois de tantos e escabrosos escândalos revelados, a aprovação do governo Lula continua imbatível. Gente, o cara se elegeria fácil caso as eleições fossem agora. Isto prova que somos incompetentes até na comunicação. Estou convencido de que não consigo chegar onde deveria para opinar e ser entendido no que exponho. Vai ser muito duro, gente. Podem crer.

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12 jul 2005

O EFEITO PERVERSO DO ESTADO


A VOLTA DO MONOPÓLIO

Já escrevi reiteradamente sobre o assunto, mas como ele insiste em ser notícia precisa ser comentado novamente até que possa ser bem entendido por aqueles leitores ainda resistentes ao necessário aumento dos combustíveis. Nada que eu esteja criticando é surpresa, mas o importante é que o lado lamentável da questão persiste e cria enormes dificuldades para certas empresas que acreditaram na quebra do monopólio do petróleo.

O GOVERNO NÃO É SÉRIO

Vejam: a Refinaria de Manguinhos fechou o semestre de 2005 com um prejuízo de R$ 20 milhões. Má administração? Até pode ser, mas a principal razão foi, indiscutivelmente, o dumping praticado pela Petrobrás. Se fosse um pouco sério este governo, um pouquinho só, a Petrobrás deveria praticar preços dos combustíveis que refina, a partir do petróleo que compra lá fora, e que extrai aqui, tomando por base a cotação internacional da commodity.

PREÇOS REPRESADOS

Com os preços represados, as demais empresas que ainda teimam em refinar petróleo no país, precisam comprar o óleo cru a preços de mercado internacional. E aí elas não têm como competir com a Petrobrás que trabalha com preços mais reduzidos. Insisto na tese com o seguinte exemplo: De acordo com os cálculos de uma empresa de consultoria muito séria, a gasolina estava, na época da divulgação da sua nota, sendo vendida no Brasil com 17% de desconto sobre o preço internacional. E o diesel estava 10% abaixo dos preços internacionais. Digo ? estava ? porque tomava por base o preço, na época, de US$ 53 o barril do petróleo.

A IRRESPONSABILIDADE

Aí se percebe a grande irresponsabilidade que ocorre aqui no Brasil. Se a companhia decidisse aumentar seus preços para compensar a diferença com o mercado internacional, o impacto seria de 8% nos preços para o consumidor final. Porém, de acordo com estudo, a Petrobrás provavelmente só irá aumentar os preços neste segundo semestre.

UM TAPA NA CARA

Esta providência além de perigosa para uma empresa de capital aberto, como é o caso Petrobrás, é mais um tapa na cara na economia de mercado e das demais refinarias, também de capital aberto. Atitudes assim produzem monopólios, impedindo espaços para a concorrência adquirir óleo a preço inferior. Viva o Brasil.

O QUE SOBROU?

Diante de tanta irresponsabilidade o que resta para a Refinaria de Manguinhos e as demais? Resposta: montar uma logística suficiente e ficar fazendo exclusivamente a distribuição dos derivados refinados pela Petrobrás. Foi criada uma colônia onde ninguém pode competir com a rainha. Apesar da lei conferir tais direitos. Alguém tem dúvidas das razões que fazem do Brasil um país terceiro-mundista?

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11 jul 2005

A VANTAGEM DAS PRIVATIZAÇÕES


INVESTMENT GRADE

Mesmo que seja muito importante festejar a conquista do primeiro Investment Grade brasileiro, obtido pela excelente Vale do Rio Doce, é lamentável que tenhamos somente uma empresa no Brasil nesta condição. Uma só, gente. É duro. Esta nossa predileção e vocação, desenvolvida nas escolas em todos os seus níveis, para que nunca abandonemos a idéia de participação no Terceiro Mundo, e com isto manter compromisso forte com o atraso, é o que nos leva a esta situação.

ADMINISTRAÇÃO COMPETENTE

A Vale do Rio Doce só obteve tal graduação porque, felizmente, foi privatizada. A partir de então é que começou a respirar uma administração competente. A valorização das ações da companhia, mostrando o grau de saúde de suas contas e presença no mercado, foi possível principalmente quando a iniciativa privada obteve o comando dos negócios. Isto é que propiciou a conquista do importante Investment Grade concedido pela Moody?s Investors Service, com a elevação da nota de risco.

ÚLTIMO ESCÂNDALO

Quem deixa de assistir televisão ou ouvir rádio por dez a quinze minutos pode estar perdendo a divulgação do último escândalo. A coisa está bem assim neste momento brasileiro. E mesmo sabendo que todo o cuidado é pouco, alguns políticos protagonizam situações de grande constrangimento para seus partidos e para si próprios. Esta de tentarem viajar com muito dinheiro escondido em pastas e cuecas é de cabo de esquadra. Deve estar embutido nestes procedimentos, uma fantástica vontade de aparecer e de ser descoberto. Não pode ser somente fruto de burrice ou ingenuidade.

AMBAS AS COISAS

Todos aqueles que falam ou escrevem sobre a crise que se abate na política brasileira, especialmente no âmbito do PT, sugerem que Lula sabia de tudo o que foi descoberto. Até pesquisas recentes mostram que a maioria do povo entende que Lula não poderia deixar de saber dos acontecimentos.

MAIS ALÉM

Alguns vão um pouco mais além quando admitem que só a incompetência poderia explicar um provável desconhecimento da situação. Pois eu vejo tudo da forma mais clara e transparente. Não tem ?se?. Lula sabia de tudo e sabe muito mais ainda do que já foi revelado. E mais: também é muito incompetente. Ambas as coisas, com toda a certeza.

NOVO PRESIDENTE

Estrategicamente, o ministro Tarso Genro assumiu a presidência do PT com promessas de dar mais transparência aos assuntos que seus membros participam. O curioso é que, por muito menos do que já foi descoberto até agora, o mesmo Tarso Genro propôs um Fora FHC. Incoerente e cheio de esperteza,como bem se definem as manifestações dos petistas. Nao entro no mérito da questão anterior. Entro no demérito das atitudes do atual presidente do PT. É por isto que não há como entender que alguém lá seja sério e correto.

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08 jul 2005

MONARCAS A PRAZO


REGIME EQUIVOCADO

O regime presidencialista, como bem informa o Dr. Paulo do Couto e Silva, elege sempre os monarcas a prazo. Com isto, quem ocupa a presidência de um país pode quase tudo, principalmente pelo uso que seus ocupantes fazem das MPs. E quando conseguimos celebrar uma vitória, representada pelo afastamento do mau monarca da vez, ou pelo encerramento do seu mandato, voltamos a viver novas crises. De duas, uma: ou mudamos para o regime Parlamentarista, evitando passar sempre as mesmas crises e complicações; ou, continuaremos vítimas do mesmo stress a cada cinco ou dez anos. Precisamos decidir.

CRESCIMENTO FANTÁSTICO

Enquanto alguns Estados tomam iniciativas equivocadas, que impedem o crescimento de suas economias, outros têm governantes mais rápidos, inteligentes e ousados. É o caso da Bahia, por exemplo. No ano passado o PIB baiano chegou a 9,8%, o que equivaleu ao dobro do crescimento do Brasil. E a colaboração da Ford, para tal desempenho, não é preciso que seja destacado. Os gaúchos que o digam. Principalmente aqueles que adoram Olívio Dutra e sua companhia de exterminadores.

MP DO BEM

O governo federal definiu a MP 252 como a MP DO BEM. Até pode ser. Mas, considerando que se uma MP pode ser DO BEM, as anteriores e as próximas que virão serão todas DO MAL. Como os setores beneficiados não são todos, muitos acabaram ficando prejudicados. Para estes o BEM não passa de uma fantástica discriminação.

PURO PASSIVO

Observem: o setor imobiliário só precisa ter benefícios pelo alto grau de tributação e pelas inúmeras despesas que recaem sobre os imóveis residenciais ou comerciais. Salvo raras exceções comprar um imóvel é adquirir puro passivo. Somados os altos custos mensais e anuais exigidos, comparado com as pequenas valorizações que vem sendo obtidas, é pagar um mico terrível.

MAIS LÍQUIDO

O mercado de ações, por outro lado, bem mais líquido, não foi beneficiado pela MP do Bem (?). Por isto, esforços estão sendo feitos para mostrar que este mercado é o grande impulsionador das atividades. Inclusive das próprias construtoras e empreiteiras que abrem o seu capital. E o pedido que está sendo feito pela Bovespa é para incluir na lista dos benefícios da MP do Bem, as ações das empresas que optarem pelo Novo Mercado. Muito mais observadas e transparentes, por possuírem somente ações ordinárias, estimula a negociação e o aumento de empresas participantes no novo e correto Mercado.

OLAVO DE CARVALHO

O filósofo Olavo de Carvalho, sem surpresa, depois de ter sido demitido há algum tempo da revista Época, foi agora demitido do jornal O Globo. Motivo: redução de despesas. Fantástico o motivo, não? Pois é. Na realidade a economia que o jornal está fazendo é de vergonha na cara. Olavo foi aquele que mais escreveu sobre a existência do Foro de São Paulo, onde o PT é fundador e se mantém até hoje junto com Fidel Castro e outros facínoras. Coincidentemente, no mesmo momento em que o jornal inicia comentários sobre o Foro de São Paulo, coisa que sempre sonegou aos seus leitores, Olavo não serve mais. Que coisa lamentável. Não tem importância, Olavo. Ninguém o demitirá do www.midiasemmascara.com.br.

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07 jul 2005

DÉFICIT ZERO? OU DÉFICIT MIL?


REAÇÕES BEM CONHECIDAS

Como já se esperava, as propostas para que venhamos a conseguir no futuro um déficit zero nas contas brasileiras tiveram algumas reações. Mesmo desconhecendo o assunto, o prazer de certos, e conhecidos, incompetentes é sempre mandar contra qualquer coisa que possa nos tirar do atoleiro. Enfim, já é evidente que a pretensão da eliminação das causas do nosso endividamento, e, conseqüentemente, dos juros e risco altos praticados no Brasil vai sempre encontrar barreiras complicadas de serem transpostas.

CAOS TOTAL

O curioso é que os mais contrários à necessária decisão de controlar e reduzir as despesas públicas, não são aqueles que mais ganham com os juros altos. São os esquerdistas, que assim se definem por terem a ideologia do atraso e, por isso, não suportam qualquer medida inteligente. O negócio deles, como se sabe, é a pregação contínua de não pagar dívidas e pregar o caos total, infelizmente.

ENLOUQUECIDOS

Na reunião-jantar de anteontem, que discutiu as preliminares para enviar uma PEC ao Congresso, que visou iniciar entendimentos sobre o necessário déficit zero e, quem sabe, um superávit nominal, a reação de vários oposicionistas e, principalmente, dos poucos petistas enlouquecidos que estavam presentes, pode acabar inviabilizando o projeto. Tomara que eu me engane, mas é pouco provável.

RETRÓGRADA

Vejam, por exemplo, a alegação infantil e retrógrada da despreparada deputada Maria do Rosário: esta proposta não contribuiria para aquilo que nós pensamos em fazer, que é uma transição para uma nova política econômica menos ortodoxa e mais vinculada aos interesses da sociedade brasileira. Ou seja, a deputada quer mais gastos e menos economia. Conhece nada de economia e muito de populismo a deputada.

DÉFICIT MIL

Já uma tal de professora Eliana Cardoso foi mais além dizendo: o que é novo é ruim, e o que é bom é velho. Ridículo, não? Principalmente se for considerado que o velho, aqui no Brasil, é só aumentar despesas e impostos. Aliás, ontem, durante o depoimento de Marcos Valério, os restantes deputados conseguiram andar na contramão da idéia ao aprovar uma série de projetos que, todos, aumentam em muito as despesas de governo. De novo: todas. Pior, foram aumentos de salários e de contratações de dois mil servidores para o TSE. Que tal? Alguém acredita em déficit zero? Deste jeito é déficit mil.

OUT-DOOR SOFRÍVEL

A preocupação do vereador de Porto Alegre, Sebastião Melo, do PMDB, de querer aparecer em vários out-doors espalhados pela cidade, pode servir para o colocá-lo em posição ridícula. Primeiro porque mostra não saber distinguir empresas de leasing com bancos. Confundiu tudo. Além disso, o outdoor contém uma pergunta lamentável feita do vereador:

por que os bancos não pagam impostos?

Onde? Quando? Será que Melo não teve a capacidade de ler um balanço sequer de qualquer instituição financeira? Depois muita gente não sabe qual a razão de juros tão altos no Brasil.

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