Artigos

26 set 2005

OS GOVERNOS SEM GARANTIAS


PARCERIA?

A lei das PPPs determina que os governos interessados em fazer parcerias com a iniciativa privada, para obras de infra-estrutura, precisam entrar com algum recurso. Todos os agentes precisam entrar no risco do empreendimento, caso contrário não é parceria. E a iniciativa privada precisa de garantias suficientes de que a coisa não vai melar depois que colocar dinheiro no negócio escolhido.

QUEM SE ARRISCA?

Os Estados, pelas reclamações que fazem diariamente, estão quebrados. O RS deve ser o primeiro da lista dos falidos. Além de estar numa grande penúria, até antecipa que fecha o ano com um déficit de caixa na ordem de R$ 1,5 bilhão. Sendo assim, de onde virá algum dinheiro para investir? Das privatizações? Nem pensar. Isto não passa pela cabeça de Rigotto em hipótese alguma. Do PT de Lula, por incrível que pareça, passa. Pelo PMDB de Rigotto, nunca. É dose. Considerando que, na concessão de rodovias, o RS já demonstra não gostar de cumprir contratos, jamais haverá PPPs no RS. Ninguém se arriscaria.

PAVOR DE CONTRATOS

Se, ainda assim, algum mais desavisado venha a se interessar, vai falir. De novo: governador, que é do PMDB, não suporta pedágios. O PFL, que se diz oposição, também já está dizendo nas suas mensagens de rádio e TV que não aprova aumento dos pedágios. Ou seja, ninguém quer cumprir os contratos onde os reajustes são admitidos. É o fim das PPPs por aqui. Vamos para outro lugar.

PAIXÃO PELA IMPUNIDADE

A corrupção é coisa muito antiga no Brasil. O que há de novo são as descobertas de algumas fraudes com as devidas provas. Nada suficiente para nos livrar do grande problema que assola este país e que nos coloca, de forma insistente, nos primeiros lugares da lista dos mais corruptos. Esta paixão pela impunidade e por criminosos garante até a existência de uma polícia que, se já não é das mais eficientes, também não é das mais honestas. A criação de Foros privilegiados, processos judiciários complicados, hábeas corpus duvidosos, e outras coisas mais, mostram o quanto o crime é estimulado e pouco combatido por aqui.

CORAÇÃO ABERTO

As CPIs vêm mostrando que os deputados, na tentativa de obterem o máximo de informações dos depoentes, pedem que eles abram seus corações e que ajudem o Brasil a sair desta lama. Um pedido muito ridículo. Se os depoentes presenciaram ou participaram de atos criminosos, mas não têm provas concretas do que sabem, viram ou fizeram, é melhor ficarem calados. Caso contrário, ainda acabarão processados por injúria. Já os deputados não sofrem qualquer abalo pela solicitação feita.

CHINELÃO

O árbitro corrupto, que até já está preso, é um legítimo chinelão. Mostrou ser mais incompetente do que ladrão. As gravações das suas negociações com o tal do Nagib mostrou que é um criminoso sem autoridade até para ser um ladrão competente. Chinelão. Creio que, se for escalado para dirigir a próxima partida na penitenciária, acabará apanhando em campo. Chinelão

Leia mais

23 set 2005

VOCAÇÃO PARA O ATRASO


RE-INVENTANDO A RODA

Parece mentira, mas a verdade é que os países latinos não ainda sabem que a roda já foi inventada. Um pecado e tanto diante de tanta informação disponível. A comunicação farta e constante nos garante, hoje, a percepção e constatação dos erros e acertos que governos de países mais desenvolvidos obtiveram nos mais variados serviços públicos prestados à população. Esta evidência faz com que sejam eliminados os estudos sobre formas e processos que, testados, não deram certo.

GANHAM TODOS

Sabendo disto, muitos países resolveram partir decisivamente para a escolha de administrações de serviços públicos que representassem maior eficiência com menor custo para os usuários. Fiscalizados os serviços que precisariam ser prestados, de forma adequada, ganham todos: o Estado, os consumidores e os prestadores dos serviços. Uma vantagem que os primeiros não tiveram, por falta de quem fizesse os testes anteriormente.

MARCO REGULATÓRIO

Agora o crime: a Argentina, sem surpresa por estar localizado na América Latina, anunciou que está pronta para voltar ao passado. Para o caos maior. Aliás, assim como a maioria do nosso povo adora empresas estatais. Os serviços públicos argentinos, que já haviam sido concedidos à iniciativa privada, estão para retornar às mãos do Estado. Estatização, gente, numa hora que já está provado que as empresas privadas investem mais e tem maior capacidade de gestão. Ao invés de organizar e montar um marco regulatório sério e confiável estão buscando o suicídio.

RODA QUADRADA

O anúncio argentino de reestatização de serviços públicos começa pelo sistema de água e saneamento. Na realidade os argentinos sabem que o Estado não vai prestar um bom serviço. Nada disso. Querem mesmo é aumentar os empregos públicos e diminuir a eficiência, com certeza. Esta roda todos já conhecem. Foi inventada há muito tempo. E aqui, mais do que em qualquer lugar do mundo, sempre foi a mais quadrada de todas. Lula, que gosta de comentar e criticar tudo o que outros governos fazem ou fizeram, deveria convencer certos governantes a desistirem destas idéias erradas.

PPP

Notícias como esta que a Argentina está nos brindando, coladas em cima das maluquices dos governos da Venezuela, Cuba e Brasil, onde os marcos regulatórios não avançam, é pedir para que os investidores desistam das PPPs. A nossa infra-estrutura está em frangalhos e a liquidez internacional está forte como nunca. Uma combinação mais do que perfeita para não perder estes recursos abundantes que podem acabar rapidamente ou buscar países mais confiáveis.

O VILÃO É O ESTADO

No RS temos um exemplo fantástico de como expulsar investidores interessados em concessões de serviços públicos. Basta olhar o caso das estradas pedagiadas. A reclamação dos usuários, incrivelmente, é contra os pedágios, quando toda a ira deveria ser direcionada para o Estado, que cobra um imposto específico para construir estradas. Depois de conceder as estradas, o vilão não eliminou o tributo. Mas, o povo, sempre pouco esclarecido, e ajudado por um imprensa burra e interessada, está pronto a perder o que está razoável e ficar com o péssimo. E ainda por cima deverá pagar, na Justiça, o prejuízo da quebra de contrato.

Leia mais

22 set 2005

A BUSCA DO INVESTMENT GRADE


NAS NOSSAS MÃOS

Mais uma vez o mercado foi sacudido, ontem, pela expectativa do Brasil conseguir uma melhor graduação de risco, se aproximando assim do cobiçado Investment Grade. O curioso é que tudo aquilo que poderia facilitar a conquista do troféu ambicionado, e de forma definitiva, está só nas nossas mãos, e não nas decisões dos investidores internacionais.

FREUD EXPLICA?

Mas, como até agora sempre nos iludimos e preferimos tomar atitudes pouco suficientes para mexer com as causas que nos colocam em posição de risco sempre elevado, mais parece que gostamos de viver na mediocridade. Esta vocação, ou prazer, se revela muito claramente pela contínua lavagem diária das nossas múltiplas feridas, sem a mínima vontade de curá-las. O choro pela redução do remédio, ou seja, das taxas de juros, já virou um assunto mais para Freud do que para qualquer economista sensato.

CASOS PERDIDOS

Com um discurso confuso, mas típico de um desequilibrado, Severino se despediu temporariamente da vida parlamentar. Disse que empobreceu na política, mas mostra ser um masoquista incorrigível querendo retornar à pobreza. Independente de tantas asneiras ditas e repetidas, Severino se mostrou esperto e mentiroso mais uma vez. Uma coisa é certa: nem o povo que o elegeu vai melhorar de cabeça assim como Severino não vai ganhar mais esclarecimentos. Ambos são casos perdidos. O problema é que o contingente de idiotas anda crescendo neste país de forma exponencial.

FORA LULA!

Tem muita gente ainda, na fila daqueles que queremos ver pelas costas e fora da vida pública. O primeiro, no entanto, ainda está firme por questões estratégicas. É o caso do presidente Lula. A alegação é que falta respaldo popular para o corte definitivo da cabeça do presidente. Ou seja, competência não conta para tirar ou pôr alguém num cargo público. Estranho, não? Na iniciativa privada, os incompetentes saem rápido para não comprometerem os projetos. Na vida pública é o inverso: saem os projetos e fica o incompetente. Isto é o que chamamos de democracia.

O ENGANO

Algumas pessoas pedem que eu diminua um pouco as críticas ao PT e aos petistas. Querem uma trégua, melhor dizendo. Bastante enfraquecidos e fortemente desmoralizados por tanta corrupção que promoveram ao longo dos últimos anos, mesmo assim os petistas comovem muita gente. Têm uma fantástica capacidade de transferir um sentimento de piedade. Dependendo de pouquíssimos petistas até entendo o pedido de clemência, pois imaginam que os todos têm o mesmo caráter destes poucos. Aí o engano.

DOSE DUPLA

Para estes, mais cheios de vontade de perdoar, lembro que os mais agressivos não param de repetir que tudo o que está acontecendo é uma armação das oposições. Ora, isto é o velho princípio gramsciano, de mentir, mentir e mentir até tornar a mentira uma verdade. Perigosos, contaminam com suas manifestações os ambientes menos protegidos de inteligência humana. Agressivos, mais querem mostrar que alguém pode ser pior do que eles. Estas atitudes mostram que são destruidores em dose dupla: pela incompetência onde podem provar alguma inocência, e, corruptos onde não podem mais esconder. Ou seja, dão prejuízos em todos as oportunidades.

Leia mais

21 set 2005

MAIS VELHA DO QUE A TOSSE


IMPREVIDÊNCIA

O ministro Roberto Rodrigues fez uma forte declaração ao dizer que a crise do setor agrícola no Brasil é maior do que a crise mostrada pela falta de ética na política e em outras atividades. Tem razão o ministro, embora deveria dizer também que adoramos demais conviver com o risco. Um país que prefere vender commodities, e teima em agregar pouco valor aos produtos vai, com muita certeza, viver sempre muito perto das crises. A imprevidência é uma grave doença que os brasileiros do setor agropecuário não querem curar, infelizmente. Esta evidência já é mais velha do que a tosse.

O PREÇO E O VALOR

O exemplo da Alemanha, só para ficar com este, é fantástico e esclarecedor. Mesmo que não produza um pé de café sequer, se transformou na maior exportadora de café embalado e pronto para o consumo. É a melhor forma para definir o quanto é importante agregar valor. As commodities, gente, são o que de mais barato existe. Por isto elas têm preço no mercado. Já a elaboração do produto, a partir da commodity, da matéria prima, é o que transforma o tal preço em valor.

ESPÍRITO COLONIALISTA

Ao elegermos um produto para o nosso consumo, nós estamos pagamos por uma série de coisas e serviços agregados a ele. A matéria prima empregada, mesmo pesando relativamente mais na composição do produto final, é aquilo que pesa menos no custo da mercadoria vendida. Isto, infelizmente, nós não aprendemos ainda. Aqui, basta o preço das commodities despencarem e já estamos fritos. É o velho espírito colonialista impregnado nas mentes dos produtores, apesar de não aceitarem o termo. Mas é a pura verdade.

O FURO É MAIS EMBAIXO

A coleção de fracassos que o governo Lula anda colhendo com a péssima política externa empregada é de lascar. Muita gente até atribui tantos insucessos às questões morais e éticas, aonde o governo vem mostrando grande capacidade e maestria para fazer falcatruas. Não creio nisto, embora estas coisas acabem sempre pesando bastante e até ajudem para nortear as decisões tomadas nas reuniões de cúpulas internacionais.

QUESTÃO DE PRINCÍPIOS

Como os países que nos observam e competem, cada um com seus interesses, não são bobos, as razões para votarem habitualmente contra o Brasil estão ligadas a outras coisas. O que mais pesou até agora foi a aproximação complicada e perigosa de Lula, Dirceu, Marco Aurélio Garcia e outros tantos petistas, a Fidel Castro e Hugo Chávez. A ALCA, meus caros, nunca esteve nas pretensões do PT. Já ficou claro que não se trata de dificuldade de negociação ou transposição de barreiras. É uma questão de princípio petista misturado com ódio e raiva. Não tem ALCA e pronto.

SENTIMENTO CLARO

Os gaúchos entendem perfeitamente este sentimento que me refiro. A Ford para o PT do Rio Grande do Sul foi assim. Em hipótese alguma a empresa poderia ficar no Estado. Pronto. Esta percepção petista chegou aos ouvidos e aos olhos do mundo, da mesma forma como a percepção de que o Brasil sempre apoiou, junto com seus amigos, a formação do Eixo Latino-americano do Mal. Espertos e bem avisados a tempo, os países vizinhos foram caindo fora deste desastre. E nós ficamos mal. Muito mal.

Leia mais

19 set 2005

CONFIRMANDO O MAU EXEMPLO


DOENÇA CRÔNICA

Embora a ficha política do deputado Augusto Nardes não seja das mais limpas, onde as suspeitas são significativas com algumas confirmações, mesmo assim acabou nomeado ministro do TCU. Considerando que isto tudo é Brasil, não há surpresas, pois é assim que se faz política por aqui, infelizmente. Só que isto é muito grave, uma vez que não há como esperar coisa boa de um Tribunal de Contas onde um de seus ministros tem um passado comprometedor.

APREÇO PELA FRAUDE

Se tudo o que se sabe já deixa complicada a vida do ministro do TCU, piora mais ainda com o conselho que Nardes deu ao amigo que o indicou para o Tribunal. A sugestão de que Severino peça uma licença médica para se afastar da presidência da Câmara mostra o quanto Nardes aprecia a fraude. Só falta o médico concordar com a falcatrua proposta. Aí o círculo fica fechado.

TAREFA IMPOSSÍVEL

A soma dos pleitos que os governadores vêm fazendo ao presidente Lula não cabe nas contas públicas. É uma tarefa impossível até para populistas, os quais usam sempre o artifício da ilusão para nunca atender reivindicações. Mas, o caso do RS valeu pela sinceridade e sensatez de Lula. Para rebater Rigotto, o presidente diz que aceita receber novamente as estradas federais que Olívio Dutra aceitou da União, no governo FHC, para poder pagar a folha dos servidores em dezembro de 2002. Foram quase 2 mil km de estradas federais que passaram para o RS contra R$ 258 milhões para a folha.

MELHOR NEGÓCIO

Se Rigotto fosse um administrador, o negócio deveria ser fechado imediatamente. Seria o melhor dos mundos para o RS. O Estado devolveria uma bomba para o governo federal por um preço ridículo. Nunca houve melhor negócio do que este. Para quem usa as estradas nada mudaria. Nada foi feito pelo governo gaúcho e nada será feito pela União. Mas o RS ficaria sem este compromisso que considera insuportável.

OPORTUNIDADE ÚNICA

Tudo o que Olívio fez quando perdeu as eleições foi transferir o enorme problema para Rigotto só para não deixar de pagar a folha de dezembro de 2002. A incapacidade de Olívio já era do conhecimento dos gaúchos, e o operação feita só aumentou o contingente de convencidos. Rigotto não pode deixar passar a oportunidade de mostrar isto. Caso contrário, mostra não ser melhor do que o ex-governador. Já sei: alguém vai dizer que, caso Rigotto devolva o dinheiro junto com as estradas, vai faltar para a folha. Certo. Mas é isto mesmo que deve fazer. E não ficar reclamando.

O CAOS TOTAL A CAMINHO

A única coisa positiva admitida por Lula e seus admiradores justificando que estão fazendo um bom governo é o resultado obtido pela política econômica. Os próprios petistas, ainda assim, vivem dizendo que é exatamente esta política econômica que precisa ser mudada e que nada tem a ver com o PT. A dedução lógica diante destas afirmações: como não há acertos nas demais áreas, e a única que está dando mais certo não pertence ao PT, o partido e o governo mostram que não acertaram em coisa alguma. Eu sei disto. Mas são eles quem estão afirmando. Imaginem quando desistirem do que está dando certo. É o caos total a caminho. Com calote e tudo o mais.

Leia mais

16 set 2005

COLÍRIO DE PIMENTA


BASTARIA COPIAR

O governador Rigotto, do RS, está irado. Nesta semana, entre várias críticas que desferiu ao governo central, condenou a timidez do COPOM, por ter promovido a redução do juro básico em 0,25 pontos percentuais, e lamentou a guerra fiscal promovida, principalmente, pelos governos paulista e mineiro. Fantástico. Rigotto, se tivesse algum interesse pelo povo, deveria elogiar e copiar os governos que se mostram preocupados em melhorar suas receitas e governar para o povo, cobrando menos tributos.

DANDO O FORA

Ao contrário, Rigotto ainda faz questão de criticar as coisas boas que estão acontecendo fora do RS. É uma pena que seja assim, até porque ele se diz interessado em se candidatar à presidente. Caso consiga a proeza tenho muito receio com o seu plano de governo. A considerar as suas práticas tributárias estaremos todos fritos. Como demonstra forte paixão por empresas estatais e folhas de pagamento de servidores o negócio é dar o fora daqui o quanto antes.

SENSIBILIDADE

Quando critica o COPOM percebo que tudo aquilo que Rigotto exige do BC é o inverso do que pratica no RS. O COPOM precisaria ser saudado pela redução da taxa Selic. Os impostos sobre telefonia, combustíveis e energia que foram aumentados pelo governador, não sofreram qualquer redução. Nada. Precisamos dar um - Viva!- ao COPOM. Que mostrou mais sensibilidade.

PENA CAPITAL

Os estupradores sabem perfeitamente da pena reservada a eles dentro dos presídios. A pena de morte. Coisa antiga e sempre mantida. Bandido tolera muita coisa, mas não tolera estupro. Creio que uma pena similar, não idêntica, pode começar a ser aplicada no Congresso Nacional. Quem consegue proteção judicial tentando evitar cassação, aí mesmo é que acaba mal. Quando chegar a hora da votação, que pode tardar mas não falhar, até aqueles que ainda poderiam ter votado a favor de certas permanências já terão mudado de idéia. A protelação das cassações, com a interferência do Judiciário, diminui o interesse pela justiça e aumenta mais o espírito da vingança.

SEMANA CHEIA

Chegamos ao final de uma das semanas mais cheias de acontecimentos importantes deste ano. Os resultados foram promissores para demonstrar o quanto somos uma republiqueta no ambiente político. Felizmente, pelo lado econômico, as coisas estão melhores comparativamente. Longe de ser exemplo, mas melhores do que o lado político apodrecido. O difícil é entender que vários países, que outrora foram subdesenvolvidos, não são copiados por nós.

REINVENTAR O MUNDO

Quando a história nos fornece situações que poderiam ser evitadas por serem prejudiciais às pessoas, o lógico é procurar outro caminho. Como os países mais antigos já tentaram todas as formas de governo, e se decidiram por vias mais inteligentes, qual a razão para permanecermos no passado? O aprendizado está em conhecer os fracassos para não persegui-los e conhecer as vitórias para andar com elas. Nós ainda queremos reinventar o mundo. É triste.

Leia mais