Espaço Pensar +

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS, DUAS CARAS - 25.07.23


Por Percival Puggina

 

         A justificativa do governo para os projetos que apresenta com o intuito de salvar a democracia de seus inimigos fala em medidas duríssimas, ausentes do direito penal brasileiro. Não peçam coerência aos autores do projeto porque ela, muitas vezes, é um sofrido requinte moral, enquanto a hipocrisia é benfazeja camarada ou companheira.

 

Os crimes contra o cidadão não preocupam o Estado. Contudo, para o governo federal, “o tratamento penal aos crimes contra o Estado Democrático de Direito precisa ser mais severo a fim de que sejam assegurados o livre exercício dos Poderes e das instituições democráticas, o funcionamento regular dos serviços públicos essenciais e a própria soberania nacional".

 

O governo precisa fazer crer que em 8 de janeiro um punhado de policiais salvou a democracia e parou os golpistas que, no dia seguinte, embarcaram como cordeiros nos ônibus da PF. Devido a esse “terremoto” das instituições, um dos projetos altera o Código de Processo Penal para “a apreensão de bens, o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros de suspeitos de financiar atos antidemocráticos, em qualquer fase do processo, e até antes da apresentação de denúncia ou queixa”. (aqui)

 

Essas medidas – creiam! – procedem do mesmo grupo político que é a favor do desencarceramento. Do mesmo para o qual “no Brasil se prende demais” e para o qual “prender não resolve”. Não bastante, essa turma é detratora habitual da polícia, sonha com desarmá-la e propaga a mensagem de ser o criminoso uma vítima da sociedade, e o cidadão de bem, o verdadeiro bandido a ser desarmado.

 

Não está bom assim? Azar o seu porque a turma da cobertura, a elite da elite do Estado, que com ele se funde e confunde, vê a si mesma como quintessência de uma democracia onde o povo é paisagem inerte. Querem uma democracia sem povo, silenciosa, e um legislativo cuja maioria represente apenas os próprios interesses.

 

Primeiro, quiseram aprovar em urgência urgentíssima o controle das opiniões nas redes sociais. Depois, tentaram passar pela Câmara dos Deputados, também às pressas, o PL 2720/23 que os imunizaria contra a crítica alheia, por serem pessoas publicamente expostas. Tendo fracassado essa ideia, que beneficiaria alguns milhares de pessoas, a elite da elite política ganhou um projeto para proteção individual, com uma série de dispositivos inovadores, como se viu. Simultaneamente, a PGR quer acesso às identidades e comentários nas redes sociais de dezenas de milhões de seguidores dos perfis e canais do ex-presidente. Alguém não sabe para onde isso nos leva?

T

emos vivido sob “procedimentos excepcionais” que incluíram a censura, bloqueios de contas em redes sociais, desmonetizações, inquéritos sem fim e sem prazo, prisões políticas, desrespeito ao espaço privado, ameaças. Sempre há uma razão para excepcionalidades características dos regimes de exceção: vacinas, urnas eletrônicas, eleições, 8 de janeiro, golpismo. Agora, até uma ocorrência ainda pendente de provas no aeroporto de Roma estimula a adoção de procedimentos excepcionais. Normalizar medidas excepcionais não nos afasta do estado de exceção.

 

Um peso e uma cara para a sociedade de manés; outros para o Estado e suas excelências. Chega-se, assim, à completa inversão: uma sociedade para servir e temer o Estado que, por sua vez, é bem servido e não teme a opinião pública porque ela não se faz ouvir. Vamos para Cuba, com o bilhete mais caro, sem sair do mesmo lugar.


Leia mais  

Os super salários do funcionalismo público e a desigualdade que -some- quando o PT governa - 21.07.23


Por J.R. Guzzo – publicado na Gazeta do Povo

 

O debate sobre concentração de renda, uma praga tão ruim para o Brasil quanto a saúva, saiu de moda agora no governo Lula – sempre sai, porque enquanto Lula é presidente não existe concentração de renda, nem na propaganda oficial e nem na mídia de consórcio. Segundo a doutrina oficial e os apresentadores da Rede Globo, a população do Brasil foi riquíssima de 2003 a 2016, quando Dilma Rousseff foi posta para fora da presidência da República. Essa mesma população, assim que o PT deixou o governo, ficou paupérrima de uma hora para outra – culpa, segundo Lula e a maioria da mídia, do “golpista” Michel Temer e, ainda muito mais, do “genocida” Jair Bolsonaro. Chegamos, segundo Lula e o PT, a ter “33 milhões” de pessoas “passando fome”. Os números do Banco Mundial, sempre sagrados para a esquerda nacional, mostram o oposto: a pobreza extrema no Brasil, aquela que realmente dá fome, caiu para 1,9% da população em 2020, o que daria umas 4 milhões de pessoas. Foi a maior redução da miséria em toda a América Latina, mas e daí? Número que o PT não gosta não existe. Agora, com Lula de novo na presidência, pobreza e concentração de renda sumiram de novo – o salário-mínimo assinado por Lula é de 1.320 reais por mês, com o aumento de 18 reais (sim, 18 reais) que ele deu, mas não se fala mais em pobres. A dificuldade é que eles continuam existindo na vida real, e tudo o que a autoridade pública faz é para que aumentem cada vez mais.

 

Uma demonstração indiscutível dessa degeneração está numa reportagem que acaba de sair em O Estado de S.Paulo, de autoria da jornalista Bianca Lima, mostrando que 25.000 magnatas do funcionalismo público ganham acima do teto de 41.600 reais fixado para os servidores – o que é ilegal, e coloca nos bolsos dessa casta, todo os anos, 4 bilhões de reais tirados do pagador de impostos. Alguns chegam a ganhar 300.000 por mês, com o arsenal de truques legais que foram montando ao longo dos anos, e que não param nunca de aumentar. É um desvario integral, mesmo dentro do funcionalismo. Os marajás representam 0,1% dos 25 milhões de funcionários públicos, federais, estaduais e municipais que existem hoje no Brasil; seu salário médio é de 5.600 reais por mês, oito vezes menos que o teto, ou 50 vezes menos do que ganham os gatos mais gordos – a turma dos 300.000 mensais. Ou seja: não há apenas uma desigualdade demente em relação à renda da população brasileira, mas em relação aos próprios funcionários públicos.

 

Não existe forma mais primitiva de concentração de renda do que este sistema de remuneração para os barões do aparelho estatal. Lembram-se do “capitalismo selvagem”, e da sua crueldade em relação aos pobres? Pois eis ele aí à toda, mais selvagem do que nunca, e disfarçado de “políticas públicas de valorização do Estado”. O pobre que era oprimido pelos “ricos” agora é oprimido cada vez mais pelos salários alucinados do serviço público. Que maneira mais eficaz de concentrar renda, para o Estado, do que tirar dinheiro de todos - a começar pelos mais pobres, que pagam imposto a cada real gasto na sua sobrevivência – e dar para uns pouquíssimos privilegiados a serviço do próprio Estado? É claro que os marajás não são apenas os 25.000 que ganham de 40.000 reais por mês para cima. Há todos os que vêm imediatamente abaixo, e embolsam importâncias jamais sonhadas pelos brasileiros que pagam os salários de cada um deles. Ainda assim, continuam sendo a minoria da minoria da minoria. É o estatismo selvagem.

 

A esquerda, quando falava do assunto, dizia que a concentração de renda era causada pelo “capitalismo” e pelos que “ganham muito” nas suas atividades ou empresas. E que diabo o capitalismo tem a ver com os salários da casta suprema da máquina pública? A remuneração dessa gente é fabricada por eles próprios, sobretudo pelos militantes financeiros do Poder Judiciário. Juízes, procuradores, desembargadores e ministros pressionam o tempo todo o Legislativo para que aprovem leis aumentando os ganhos do judiciário. É um bazar: os deputados trocam seus votos pela proteção do Ministério Público e da magistratura, sobretudo a mais alta, nos rolos que tiverem na justiça. Para completar: os próprios juízes, depois, julgam as causas que envolvem a sua remuneração. Nunca, jamais, em tempo algum, deram uma sentença contra os interesses materiais da “classe”. Concentração sistêmica de renda é exatamente isso. O Estado brasileiro, hoje, é a maior fábrica de pobres deste país.


Leia mais  

A LÓGICA ILÓGICA DA IDEOLOGIA DO FRACASSO - 20.07.23


Por Alex Pipkin

 

Muitas vezes quando escrevo, expondo fatos lamentáveis de nossa sinistra realidade atual, alguns consideram apenas palavras e frases contendo, meramente, um viés político-ideológico.

Definitivamente, isso não é o caso.

De fato, estamos imersos numa visão de mundo e num amplo sistema coletivista que privilegia o engrandecimento e o enriquecimento do Estado, em detrimento das pessoas e das empresas, essas as genuínas criadoras de riqueza.

Coerente com tal “ilógica”, a regra determina que “a nossa turma”, tudo, aos nossos inimigos, nada. Maquiavel já dizia: “Aos amigos os favores, aos inimigos a lei”.

Portanto, como corolário, o venerado Estado grande.

Depois de muito tempo, no governo anterior, houve uma redução de quase 12% no funcionalismo público federal. Agora, no governo “do amor” - para quem? -, incha-se ainda mais o Estado, aumentando-se o gasto com servidores públicos.

O devaneio se relaciona a existência de um maná, sem nenhuma preocupação com o dinheiro suado gerado pelos indivíduos e pelas empresas.

Muita gastança do dinheiro do contribuinte, com festas, viagens internacionais, planos econômicos estapafúrdios - vide carro popular - e programas sociais contraproducentes.

O inchaço no incremento do quadro estatal, terá um impacto anual de R$ 546 milhões.

A lógica ilógica dessa turma da ideologia do fracasso, é de total desprezo e desrespeito pelos criadores de riqueza, e de PREOCUPAÇÃO ZERO COM O CORTE DE GASTOS!

O resultado? Todos nós já assistimos esse filme de terror hitchcockiano: atraso, retrocesso, e a conta para o sofrido pagador de impostos.


Leia mais  

Para que serve o sigilo da urna? - 19.07.23


Por Percival Puggina
 
 
Tinha todo jeito de fake news a matéria em que tomei conhecimento de que a Procuradoria Geral da República solicitara ao ministro Alexandre de Moraes autorização para buscar nas plataformas das redes sociais dados dos seguidores do ex-presidente.
 
“Isso é coisa de alguém de direita querendo desprestigiar a instituição do Ministério Público Federal”, pensei comigo mesmo. Por qual motivo faria a PGR uma coisa dessas? Para saber se era fake news, fui aos sites das “checadoras” de notícias. Nada. Bem ao contrário do que eu esperava, simultaneamente, toda a velha mídia estampava a mesma informação que eu recebera por uma rede social.
 
Na sequência, busquei o número de pessoas abrangidas nesse levantamento e encontrei que, somando Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, TikTok e Linkedin chega-se à bagatela de 64 milhões de pessoas seguindo Bolsonaro. É toda a população de países como Itália e França. Uma loucura!
 
Dos 193 países reconhecidos pela ONU, apenas 22 têm população total superior a esse número. Como o Brasil tem 203 milhões de habitantes, contados e recontados, o número de seguidores de Bolsonaro buscados pela PGR representa 31% da população nacional. Ou seja, quase um em cada três cidadãos terão seus dados pessoais e posições políticas sendo manipulados sob os cuidados de Sua Excelência, magnífica e absoluta, o Estado.
 

Para que serve o sigilo da urna se, depois, há uma devassa nas posições políticas dos cidadãos?

 
Certas fake news são infinitamente menos danosas do que certas verdades. Será que o impacto político da informação passou pela cabeça de quem teve tal iniciativa? Como isso afetará a liberdade de opinião e expressão de tantos milhões de brasileiros? Que regime é esse que está sendo produzido à revelia da nação e do Congresso Nacional? São tênues as diferenças entre isso e um totalitarismo.
 
Eis mais um exemplo, dentre tantos que nos vem sendo proporcionados, de um Estado que à sociedade se impõe, sobrepõe, contrapõe e dela dispõe como coisa sua, em relação à qual deve cuidar-se. “Obedeça, pague e não bufe!”. Dizem que o amor venceu. Com candura e num tom adocicado, proclamam sofrer “discurso de ódio” daqueles a quem até a simples expressão de indignação reprimem para que as sacrossantas instituições, que assim procedem, não sejam objeto de blasfêmias.


Leia mais  

Somos governados por antropófagos de cabeça pequena - 18.07.23


Por Roberto Rachewsky

 

Errar é humano. A gente erra, vê o estrago, muda de ideia e faz o que deveria ter sido feito em primeiro lugar. É assim que age quem tem a virtude da racionalidade. O problema é que sendo a racionalidade uma virtude, ela precisa ser conquistada. Não sendo, sua falta se torna um vício, um pecado. Estou falando do pecado da irracionalidade, característica que afeta os animais em geral e alguns espécimes da raça humana. Esses, erram mas acham que acertam, o que por si só já faz parte do erro. Agem e destroem valor. Como são niilistas, destruir para eles é uma virtude. É por isso que não se discute de igual para igual com essas figuras.

O objetivo dos irracionais não é encontrar a verdade, não é fazer o certo com base na realidade objetiva, no que é razoável, no que é lógico. Pelo contrário, querem libertar seu subconsciente sem nenhum filtro moral que não o do mal aplicado às relações sociais que nunca tem em vista a cooperação e as trocas livres, espontâneas e voluntárias. Altruístas, os irracionais recorrer ao misticismo, à fé ou à intimidação física ou psicológica. De que outra maneira conseguiriam convencer alguém que a melhor alternativa para ela é o auto-sacrifício? Que  colocar o interesse alheio acima do autointeresse é virtuoso quando sabemos que isso contraria a natureza egoísta do ser humano. Ser egoísta não significa sacrificar os outros. Sacrifício é o que altruístas defendem.

Altruísmo não dá alternativas salutares aos seus praticantes que, ou são masoquistas ou sádicos. Altruísmo se opõe à natureza humana e provamos isso quando sabemos que se comermos um prato de comida para matar a nossa fome estaremos sonegando este prato de comida aos outros. O ideal do altruísta, como lembra Ayn Rand, é visitar uma aldeia de canibais. Que ato virtuoso, ser devorado para saciar a fome daqueles que vivem do sacrifício alheio como todos esses coletivistas estatistas que conhecemos. Esses não nos devoram como canibais, são um pouco mais sofisticados. No entanto, em essência, seguem a mesma moralidade dos antropófagos. Se tiverem que matar para terem o que é nosso por direito e justiça, o farão.

O Abaporu de Tarsila do Amaral, à revelia da autora, representa bem esses homens de cabeça pequena que não pensam e dão ênfase à força física que lhes serve de sustento. São os que cultuam slogans como "A União faz à Força", assim, com crase mesmo, que é o último, quando não o primeiro e inexorável recurso dos sindicalistas. Ou então, "O petróleo é nosso", que instigam os nacionalistas a violarem a propriedade privada e o livre acesso aos mercados e aos capitais internacionais. Quem sabe, "Tudo pelo Social", arquétipo populista e demagógico que salta como cuspe da boca de todo canibal com mandato político obtido pela via democrática ou não. Vivemos a era do Abaporu. Somos governados por antropófagos de cabeça pequena e pés grandes que querem transformar o Brasil numa imensa caatinga.


Leia mais  

Escolas cívico-militares e os três inimigos históricos de Lula - 13.07.23


Por Percival Puggina

 

         Não resta dúvida de que o PT foi trazido de volta ao poder para cumprir seu destino histórico e destruir o país. Eu sabia – já escrevi tanto a respeito! – mas era consequência do que podia ler nos fatos; agora, Lula verbalizou tudo, audível e claramente, aos amigos da sua Pátria Grande reunidos no Foro de São Paulo. Disse ele: “Aqui no Brasil nós enfrentamos o discurso do costume, o discurso da família, o discurso do patriotismo, ou seja, o discurso de tudo aquilo que a gente aprendeu historicamente a combater”.

 

Qual a principal trincheira desse combate? Onde a frente ampla da desgraça nacional avança sem encontrar resistência alguma? Onde, num total desequilíbrio de forças se estabelece o domínio dos corações e das mentes? É nas salas de aula do país, convertidas em crematório do futuro ao longo de toda a cadeia produtiva do ensino.

 

Não surpreende o entendimento entre o MEC e o Ministério da Defesa – sim, você leu certo – que acabou com as escolas cívico-militares criadas em 2019. Afinal, os três inimigos contra os quais a liderança esquerdista do continente “aprendeu historicamente, etc., etc” estão presentes nesses educandários: 1º) as famílias, que junto com os professores, em assembleia e por votação decidem adotar esse modelo; 2º) os bons costumes, porque traficantes, malfeitores e desordeiros mantêm distância e os alunos são orientados para condutas civilizadas voltadas ao aprendizado; 3º) o patriotismo, porque nessas escolas, o sadio e produtivo amor à pátria não é reprovado, mas estimulado.

 

De um modo gradual, elas serão absorvidas pela mesmice de um sistema cujos péssimos resultados gritam nas aferições internas e rankings internacionais que avaliam o desempenho escolar em todos os níveis de ensino. “É que não se faz Educação sem dinheiro!”, exclamarão em coro as salas de professores. No entanto, em 2019, o Brasil ocupava o 6º lugar no investimento em Educação, medido na proporção com o PIB, perdendo apenas para os países nórdicos e para a Bélgica.

 

Mas é só isso que a esquerda no poder combate historicamente e põe as escolas cívico-militares de joelhos com a nuca exposta? Não, tem muito mais. Ela substitui o moralmente correto pelo “politicamente correto”, a História por um elenco de narrativas capciosas, a solidariedade pelo antagonismo, o amor ao pobre pelo ódio ao rico.

 

Essa esquerda combate a estrutura familiar pela condenação do suposto patriarcado, como se a paternidade fosse apenas poder e não amor, responsabilidade, serviço e sacrifício. A sala de aula não pode ser o vertedouro das frustrações de quem detém o toco de giz.

 

Ela desrespeita a inocência das crianças. Contra a vontade unânime dos parlamentos do país, introduz pela janela a ideologia de gênero nas salas de aula enquanto os valores saem pela porta.

Como alavanca ideológica, não estimula o respeito à propriedade privada, nem o empreendedorismo, nem o valor econômico do conhecimento e das competências individuais.  

 

Poderia prosseguir pois nada há de meu apreço que não seja combatido pela esquerda em sua guerra cultural ou guerra contra o Ocidente, ou por uma nova ordem mundial. O desejado pluralismo de ideias é substituído pela exclusão da divergência. O Estado que deveria servir a sociedade põe a sociedade a seu serviço. O Estado e a política que os camaradas da Pátria Grande querem precisa dos necessitados de seu auxílio, sem os quais desaparecem politicamente.

 

Vejam o quanto essa esquerda é dependente de um sistema de ensino que não ensine, cujo foco não esteja no aluno e sua aprendizagem, mas em difusos e sinistros objetivos político-ideológicos. Tal sistema, quando fala em escola de tempo integral, mais me assusta do que me alegra!

 

PS – Os muitos bons e valiosos professores têm meu louvor e sabem contra o que também se empenham.


Leia mais